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Silêncio do Adeus

 

Não olhes p’ra mim
sabes dessa dor
Adeus cidade amada
Esta capa perdeu a cor 

​

Não chores assim
(Não olhes p’ra mim)
poema que esqueci 
Adeus cidade amada
que eu me perdi em ti

​

Não me peças p’ra ficar
Não me peças de favor
É tarde vou-me embora
Não me peças p’ra ficar
Por ti embalo esta dor 

​

A saudade em peito incerto
é ferida de quem não mente 
Não há cura, é o fim
A saudade em peito incerto
bate à porta desta gente 

​

Oh Coimbra, tenho medo
de me ver sem ti
És o vazio que me preenche
saudade que permanece 
És Silêncio do Adeus 
da voz que esqueci
Agora resto eu
e o que deixei em ti
Deixei-me em ti 

​

A saudade em peito incerto
é ferida de quem não mente 
Não há cura, é o fim
A saudade em peito incerto
bate à porta desta gente

Primeiro Ano

TUNA FEMININA DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA

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